segunda-feira, 11 de julho de 2022

QUALIDADE DE VIDA

 Qualidade de vida e Saúde Mental  

Por Katia Santana.


    Qualidade de vida definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) " É a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (WOOOL GRUP, 1995). 

    Isso significa que qualidade de vida tem a ver com saúde mental, metacognição, satisfação com a vida, ou seja, aquilo que a pessoas considera como sucesso para si, e isso é subjetivo, emoção positiva - que é adquirida quando a pessoa tem boas relações sociais e saudáveis - fora de um ambiente tóxico. Qualidade de vida tem a ver com boa educação, que não é aquela formal, adquirida na academia, tem a ver com saneamento básico, boa moradia e principalmente sensação de pertencimento ao grupo e cultura em que se vive. 

    Para se ter bem-estar e qualidade de vida a pessoas precisa pertencer a um grupo e ter boas relações socias, bem como afeto positivo desde o nascimento. É preciso pertencer a uma família estruturada que lhe dê amor e condições socioeconômicas saudáveis. 

    Ao contrário do que se pensava, inclusive descrito na Pirâmide de Maslow, necessidades biológicas, segurança etc., não são a base para a qualidade de vida, mas sim pertencimento social e afetividade, pois dessa forma encontramos motivação para viver bem e de forma saudável  com boa autoestima, o que nos leva aos outros itens da Pirâmide de Maslow. 

    Ter qualidade de vida é sentir-se bem no aspecto multidimensional, subjetivo e emocional: portanto ter metacognição e inteligência emocional é fundamental para uma boa qualidade de vida. 

    A multidimensionalidade está relacionada a diferentes aspectos da vida que são o bem- estar espiritual (espiritualidade nem sempre está relacionada com religião), saúde física e mental, relacionamentos afetivos positivos: amigos, familiares e parentes, educação, habitação, saneamento básico e boas condições econômicas, que não quer dizer excesso, ou seja, riqueza, mas sim o básico para viver bem. 

    Desta forma, ter dinheiro não significa ter bem estar, saúde e qualidade de vida, porque o indivíduo pode ser rico, mas viver em um ambiente tóxico e não ter sensação de pertencimento, o que o levará a doenças psíquicas, estresse entre outras morbidades.

    Além disso, é preciso ter resiliência para retomar as diretrizes da vida após um processo conflituoso e de adversidades que todos nós enfrentamos no decorrer da nossa existência. 

    Portanto, ter qualidade de vida significa, principalmente, ter saúde mental, boas relações sociais, afetividade positiva, ter metacognição, que é a capacidade de nós, seres humanos, nos conhecermos e conhecermos o que nos faz aprender com a experiência e fazer bom uso dessa capacidade, ter inteligência emocional e deste modo, nos dar boa autoestima para alcançar aquilo que desejamos. Sem estes itens, incluindo a resiliência é impossível ter qualidade de vida. 

    Para isso, procure uma Psicopedagoga com ênfase em Neurociência Cognitiva e Comportamental para adquirir metacognição e inteligência emocional. 




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