quarta-feira, 13 de julho de 2022

Por que Procrastinamos?

     A procrastinação é um ato desagradável e abominado pela sociedade. Principalmente, levando-se em consideração a sociedade tecnicista e capital em que vivemos, porque a frase da contemporaneidade é "tempo é dinheiro". desta forma, a maior parte de nós se incomoda quando procrastina tarefas, e isso é aprendido desde cedo com os nossos pais. 


     Deste modo, procrastinar é adiar, deixar para depois, para amanhã o que se poderia fazer hoje, ou seja, algo que perturba a nossa mente, pois ao passo que deixamos para depois uma tarefa imediata nossa mente nos cobra o tempo todo a "bendita tarefa" nos causando desconforto e até mesmo uma péssima noite de sono. 

    Então por que procrastinamos? por que deixamos de lado ações que para nós seria benéfica, tal como editar um trabalho acadêmico, porque temos prazo de entrega, ou guardar dinheiro para realizar um sonho? 

    Simples! Por que o nosso cérebro gosta de prazer e aciona o sistema dopaminérgico quando procrastinamos uma ação: "Quando adiamos tarefas importantes, é possível notar um condicionamento mental padrão que nos leva a pensar que haverá mais tempo e melhores condições de execução no dia seguinte" (SOARES, 2017, p.8). 

    Deste modo, a sensação de bem estar causada pelo sistema de recompensa, libera um neurotransmissor chamado Dopamina, nos dá uma falsa possibilidade de executar a função com otimização no dia seguinte, ou seja, EU PENSO que no dia seguinte, mês seguinte, ano seguinte, terei melhores condições de resolver o meu problema o que me dá uma falsa sensação de realização e recompensa. Além disso, no meio do processo você encontra outras tarefas mais interessantes para fazer, o que te dá sensação de prazer: " Ah amanhã eu faço, assim terei ideias melhores"




    O nosso cérebro associa a sensação de bem-estar com o adiamento da tarefa transformando- nos em um  procrastinador crônico, mesmo que o ato de procrastinar nos cause um desconforto psicológico.
Existem dois tipos de procrastinadores: 

1) Procrastinador crônico -  É a pessoa que atrasa tarefas constantemente, porque vive sob pressão, geralmente trabalha em uma empresa que exige atingir metas, portanto entrega as tarefas sempre de última hora com prazos apertados. Contudo, esse tipo de pessoa está sempre estressada, o que ativa o sistema nervoso simpático causando-lhe hipertensão e problemas cardíacos. 
    Um estudo recente sobre procrastinação crônica liderado pela cientista PhD Dra. Fuschia Sirois da Bishop's University em Quebec, Canadá, mostrou que pessoas que procrastinam continuamente tem tendência a doenças cardiovasculares entre outro problemas de saúde física e mental (SOARES, 2017). 
    
2) Desamparo Aprendido - O desamparo aprendido é uma condição que leva o ser humano a paralisar diante de funções ou situações de mudança, deste modo, após "apanhar" muito da vida, de sofrer momentos e situações de desesperança e desamparo, o indivíduo não vê saída para os seus problemas, ou seja, não acha possível mudar, não vê possiblidades de tentar e nem acha que vale a pena tentar, acredita que o conformismo é a única saída. Assim, o procrastinador por desamparo aprendido paralisa diante de sonhos e realizações que poderiam lhe dar, por exemplo, melhores condições de vida. 
    Portanto, não devemos julgar as pessoas que tem a tendência de procrastinar, pois o cérebro se habitua a isso. 




https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-a-procrastinacao-e-resultado-da-estrutura-cerebral-especialista-explica-como-vence-la,adba3376ccd26dce889a33e90fe578d22vp7udtl.html 


Pare de procrastinar!!!!

    A procrastinação é associada a sensação de bem estar, porque o cérebro sinaliza que o dia seguinte é a melhor hora para executarmos funções e nos proporciona otimismo ao sabermos que poderemos fazê-la. Deste modo, o procrastinador se tornará crônico, porque mesmo executando a função sob pressão, ainda assim a fará, só que sob as duras penas de doenças crônicas que possivelmente o levarão ao óbito. 
    Estão para não se tornar um procrastinador crônico ou desamparado é preciso mudar os padrões mentais. O nosso cérebro é plástico, isso significa que modifica com aprendizagem e com hábitos, bons é claro! Para isso precisa ser estimulado. 
    No livro "Procrastinação: Guia científico sobre como parar de procrastinar, de Lilian Soares, vou deixar lincado abaixo, esta autora, a partir de estudos da Neurociência, mostra como o cérebro se habitua a NÃO procrastinação. 
    A primeira coisa a se fazer é perceber as suas emoções, como você se sente ao procrastinar e o que você deveria fazer para não sentir emoções negativas. 
    A segunda coisa é perceber o quanto a situação é desagradável: por que fazer algo desnecessário, como gastar dinheiro em entretenimento se tenho que pagar minhas dividas ou entregar um trabalho? Necessidade primeiro, depois a diversão. Talvez se você anotar isso em um bloco de notas (papel ou celular, o que achar melhor) verá o quanto determinadas ações atrapalham o nosso desempenho. 
    A TERCEIRA e mais importante é criar um padrão cerebral: ao invés de "Eu quero fazer" passe a dizer "Eu tenho que". e faça uma lista das suas prioridades como hora marcada e dia (início e fim da tarefa). Faça uma agenda com projetos a curto, médio e longo prazo, todos com dia, hora e termino das tarefas. Siga a agenda sem procrastinar e perceba que todos os objetivos que você quer alcançar tem solução e pode ser alcançado. Visualizar os projetos ativa o nosso sistema cognitivo e funções executivas.
    Assim, seu cérebro, que será estimulado, mudará o padrão. Por que segundo estudos neurocientíficos nós temos plasticidade neuronal.  o que nos dá a possiblidade de aprender e mudar.


            "Sobre a relação entre a neuroplasticidade e o aprendizado Borella e Sacchelli (2009) após revisarem a literatura cientifica concluíram que esta é aprendizado-dependente e não simplesmente uso-dependente. Portanto a plasticidade ocorre por meio do aprendizado assim como o aprendizado estimula a plasticidade".

Leia:  


    
Procrastinação: Guia científico sobre como parar de Procrastinar, Lilian soares.

Katia Santana é

Professora Psicopedagoga Clínica e Institucional, Pós graduada em Neurociência e Psicologia Aplicada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

segunda-feira, 11 de julho de 2022

QUALIDADE DE VIDA

 Qualidade de vida e Saúde Mental  

Por Katia Santana.


    Qualidade de vida definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) " É a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (WOOOL GRUP, 1995). 

    Isso significa que qualidade de vida tem a ver com saúde mental, metacognição, satisfação com a vida, ou seja, aquilo que a pessoas considera como sucesso para si, e isso é subjetivo, emoção positiva - que é adquirida quando a pessoa tem boas relações sociais e saudáveis - fora de um ambiente tóxico. Qualidade de vida tem a ver com boa educação, que não é aquela formal, adquirida na academia, tem a ver com saneamento básico, boa moradia e principalmente sensação de pertencimento ao grupo e cultura em que se vive. 

    Para se ter bem-estar e qualidade de vida a pessoas precisa pertencer a um grupo e ter boas relações socias, bem como afeto positivo desde o nascimento. É preciso pertencer a uma família estruturada que lhe dê amor e condições socioeconômicas saudáveis. 

    Ao contrário do que se pensava, inclusive descrito na Pirâmide de Maslow, necessidades biológicas, segurança etc., não são a base para a qualidade de vida, mas sim pertencimento social e afetividade, pois dessa forma encontramos motivação para viver bem e de forma saudável  com boa autoestima, o que nos leva aos outros itens da Pirâmide de Maslow. 

    Ter qualidade de vida é sentir-se bem no aspecto multidimensional, subjetivo e emocional: portanto ter metacognição e inteligência emocional é fundamental para uma boa qualidade de vida. 

    A multidimensionalidade está relacionada a diferentes aspectos da vida que são o bem- estar espiritual (espiritualidade nem sempre está relacionada com religião), saúde física e mental, relacionamentos afetivos positivos: amigos, familiares e parentes, educação, habitação, saneamento básico e boas condições econômicas, que não quer dizer excesso, ou seja, riqueza, mas sim o básico para viver bem. 

    Desta forma, ter dinheiro não significa ter bem estar, saúde e qualidade de vida, porque o indivíduo pode ser rico, mas viver em um ambiente tóxico e não ter sensação de pertencimento, o que o levará a doenças psíquicas, estresse entre outras morbidades.

    Além disso, é preciso ter resiliência para retomar as diretrizes da vida após um processo conflituoso e de adversidades que todos nós enfrentamos no decorrer da nossa existência. 

    Portanto, ter qualidade de vida significa, principalmente, ter saúde mental, boas relações sociais, afetividade positiva, ter metacognição, que é a capacidade de nós, seres humanos, nos conhecermos e conhecermos o que nos faz aprender com a experiência e fazer bom uso dessa capacidade, ter inteligência emocional e deste modo, nos dar boa autoestima para alcançar aquilo que desejamos. Sem estes itens, incluindo a resiliência é impossível ter qualidade de vida. 

    Para isso, procure uma Psicopedagoga com ênfase em Neurociência Cognitiva e Comportamental para adquirir metacognição e inteligência emocional. 




TEORIAS DA INTELIGÊNCIA

     A teoria das inteligências Múltiplas ficou conhecida por Howard Gardner, no entanto já havia sido estudada por outros teóricos.

     Gardner, junto com os pesquisadores da Faculdade de Harvard, nos EUA, elencaram os vários tipos de inteligências existentes e que possibilita a subjetividade em um ser humano. Gardner propôs que todos os seres humanos têm um pouco de cada inteligência elencadas em sua teoria, vamos analisá-las agora: A Inteligência linguística é a capacidade que um ser humano tem de se comunicar melhor de forma oral e escrita ajudando-a a se comunicar de maneira verbal com outras pessoas, possibilitando também a sua entrada em determinadas áreas profissionais, tal como jornalismo, literatura entre outras, pessoas com essa inteligência são experts na escrita (escritores de todas as áreas), e na retórica (advogados, professores, palestrantes), pois não sentem dificuldades para se expressar o que lhes dá uma vantagem nas interrelações pessoais.

     A Inteligência lógico-matemática que durante muito tempo - com o advento das ciências – foi supervalorizada, é caracterizada pela forma como a pessoa lida com a abstração e raciocínio lógico, assim como a habilidade de desenvolver pesquisas científicas em diversas áreas. Essa inteligência é medida pelo teste de QI. A Inteligência espacial que durante muitas décadas foi subestimada, pois está relacionada com o campo das artes - muitas pessoas, de forma preconceituosa, diziam que pessoas com esse tipo de inteligência não contribuíam com a sociedade – é uma habilidade que permite aos seres humanos criar imagens mentais propiciando à estética. Artistas como pintores, arquitetos, fotógrafos a possuem. 

     A inteligência musical esse tipo de inteligência permeia a história identificando culturas, segundo Gardner existem áreas no cérebro que executam funções relacionadas ao desempenho musical. Pessoas com essa habilidade tem facilidade em ler partituras, tocar instrumentos musicais, compor músicas e ouvir músicas e reproduzi-las com facilidade, o que chamamos de ouvido musical. Inteligência corporal ou sinestésica é a capacidade que um ser humano tem de lidar, e desenvolver com maestria, a motricidade, tal qual os dançarinos e atletas, como os jogadores de futebol, ginastas artísticas, bailarinos de todas as categorias. São pessoa que tem a facilidade em aprender tudo que envolve o desempenho motor corporal. 

     Inteligência intrapessoal é uma habilidade que nos capacita à autorreflexão, autoconhecimento e a nossa facilidade em lidar com outro, pois há um melhor desenvolvimento da empatia (teoria da mente). Pessoas com essa inteligência geralmente lidam melhor com os grupos, são melhores ouvintes, pois têm inteligência emocional. Quem tem Inteligência Interpessoal são pessoas que conseguem se comunicar melhor com os grupos, também são empáticas, pois tem a capacidade de ler o outro, objetos, falas e gestos. Geralmente são professores, terapeutas e psicólogos. Há uma necessidade de desenvolver a inteligência interpessoal, pois somos seres sociais e precisamos viver em grupo para a sobrevivência das espécies. 

     A Inteligência naturalista Gardner achou importante analisar e acrescentar à teoria esse tipo de inteligência, pois quem a possui são as pessoas que cuidam do meio ambiente, da natureza e tem a certeza de que sem esta não há condição humana e nem sobrevivência das espécies. Os grupos indígenas a possuem. 

     Segundo Gardner todas as pessoas possuem um pouco de cada inteligência abordada em sua pesquisa isso nos garante a inclusão social, pois durante pelo menos um século a academia, as instituições sociais, sendo essas a educação e a família, só valorizaram a inteligência lógico-matemática, fazendo com que muitos estudantes, inclusive classes sociais, fossem excluídos da sociedade: nas áreas profissionais e gerando até mesmo preconceito étnico e social. Se compararmos a teoria das múltiplas inteligências com do Fator G, de Spearman veremos que esta última só enfatiza a cognição, a abstração e o raciocínio lógico, deste modo se a utilizarmos para medirmos um fator “G” na inteligência segregaremos muitos seres humanos da sociedade, não considerando as outras inteligências o que é um erro, visto que elas compõem as habilidades humanas necessárias para a construção da sociedade. 

    Contudo, se compararmos a teoria de Gardner com os modelos Hierárquicos veremos que elas se aproximam, pois nos modelos hierárquicos se analisa as inteligências cristalizada (acúmulo de conhecimentos ao longo da vida) e fluída (cognição, abstração e raciocínio lógico). Temos aqui uma flexibilização de conhecimentos em que há a valorização da inteligência prática e do raciocínio lógico matemático. 

     Enfim, todas as teorias da inteligência são válidas para analisarmos como o nosso cérebro aprende e como o nosso cérebro adquire e processa os conhecimentos, mas acima de tudo devemos contribuir com a sociedade a partir destas teorias incluindo cada vez mais os seres humanos nos grupos o que é imprescindível para a manutenção da espécie a para a construção de uma sociedade melhor.


 REFERÊNCIAS GARDNER, Howard, KORNHABER, Mindy I., WAKE, Warren K. Inteligências Múltiplas Perspectivas. -. 1ª Edição. – Porto Alegre: Artmed, 2003 





Emoções, Vieses e Heurísticas.

 

Emoções, Vieses e Heurísticas. A influência das emoções nas tomadas de decisões. 

Por  Katia Santana.

 

          As emoções estão presentes nas nossas vidas desde a tenra idade – veja a simbiose entre mães e bebês e o processo afetivo que conduz a criança a ser um adulto com alta autoestima - durante o nosso processo de desenvolvimento. As emoções nos dão a condição humana de sermos seres participativos dos grupos sociais estreitando laços afetivos e harmonizando a sociedade

          Contudo essas emoções, muitas vezes, nos atrapalham nas tomadas de decisões, visto que somos seres altamente emocionais e menos racionais, como se pensava antigamente.

Nosso cérebro pega atalhos mentais para economizar tempo e energia na hora de tomar uma decisão. Esses atalhos se chamam heurísticas.

          As heurísticas são atalhos mentais, automáticos memorizados pelo nosso cérebro para que possamos ter praticidade no dia a dia. Esses atalhos ficam cristalizados no hipocampo para que as nossas ações sejam otimizadas: quando vamos ao supermercado – devido ao nosso conhecimento das disposições dos produtos por prateleiras – caminhamos direto para o corredor em que o produto que procuramos está, porque memorizamos os corredores, as prateleiras e a disposição dos produtos. Esses são processos automáticos.

          Os atalhos mentais nos ajudam constantemente a tomar decisões corriqueiras do dia a dia. Desta forma, as heurísticas são importantes nos processos de decisão.

          No entanto, baseados na ideia de que somos seres mais racionais do que emocionais nos equivocamos nas decisões mais importantes das nossas vidas, aquelas baseadas em objetivos e projetos a longo prazo – dimensão marcada para um projeto futuro – tal qual investimentos financeiros, como o financiamento de um imóvel ou a compra de títulos (ativos econômicos).

          Ao passo que nos baseamos em teorias pouco experimentadas e que se tornaram mitos sociais, como a do homo economicus, em que se acreditava que nós seres humanos somos seres egoístas e competitivos, percebemos hoje, a partir de pesquisas neurocientíficas e da teoria do Nobel da economia Daniel Kahneman (modelos cognitivos de tomada de decisões), que não somos tão racionais assim, pelo contrário a maior parte das nossas decisões são tomadas de forma instintual e emocional.

          A teoria do Homo Economicus postulava que os seres humanos se baseavam na razão para encontrar a melhor forma de racionalizar seus recursos na tomada de decisão. O que não é um fato.

          O comportamento base da sociedade não é o mesmo, somos seres subjetivos, portanto tentamos da melhor forma, instintual, preservar a nossa espécie: ao tomar a decisão da compra de um imóvel, por exemplo, a maior parte das pessoas não pensa na angústia de ficar pagando esse produto por longo tempo, mas sim na segurança de um local para a sua família morar, isso é instinto e não razão.

          Conforme teses científicas, baseadas na História e na biologia, os seres humanos condicionados pelo instinto primitivos buscam soluções de preservação da espécie: é o nosso DNA Homo sapiens que “fala mais alto”.

          Conforme o Professor Boggio, nossa racionalidade é limitada isso quer dizer que não temos acesso a todas as informações – nosso cérebro não armazena todas as informações recebidas por dia – além disso, nossas funções cognitivas não têm capacidade para lidar com o amontoado de informações diárias. 

          Portanto, é preciso entender que ao tomarmos decisões as emoções são mais rápidas que a razão. Para raciocinar sobre um problema demoramos frações de segundos, disponibilizamos de tempo e energia, enquanto as emoções são espontâneas. O que significa que o nosso cérebro decide por nós.

          Deste modo, baseados nas emoções vieses e heurísticas, nosso cérebro busca um caminho mais rápido para a tomada de decisão, o que chamamos de atalhos mentais.

          Os vieses cognitivos são padrões de distorções de julgamento, tal como o viés de confirmação que pode nos levar a cometer erros na hora da compra, pois são baseados em crenças, “mitos” sociais dentro dos grupos culturais. Por exemplo de que todos nós devemos possuir uma casa própria, um carro na garagem e roupas da moda, além de cartões de crédito, mesmo que isso nos leve a angústia do trabalho excessivo, culminando em estresse e falta de qualidade de vida: mantemos a nossa crença, opiniões, mesmo com evidências contrarias.

          Os atalhos mentais são necessários para as práticas diárias, mas não quer dizer que sejam eficiente o tempo todo. Contudo, não temos o controle total das nossas funções cognitivas e nem tampouco das nossas emoções, esta última pode ser gerenciada, melhorada com conhecimentos e com a terapia cognitiva comportamental. No entanto, não significa que nos tornaremos o Homo economicus da teoria de outrora.

          Somos seres emocionais e o que nos resta é encontrar meios para gerenciar as emoções em prol de uma vida melhor.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

EBOOK Trilha 3. Os Limites da Razão. São Paulo: Mackenzie, 2022.

KAHNEMAN DANIEL. Rápido e Devagar: Duas formas de Pensar. – 1ºed. – São Paulo: Objetiva, 2012

ZMOTINSTITUTE. Heurística: Como Acontece a Tomada de Decisão. https://zmotinstitute.com >heurística. Publicação em 18/02/2021.

 

 

         

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